sábado, 18 de dezembro de 2010

estrada





Eu, que ando pelas estradas
A mim foram negadas as palavras arrebatadoras
E só me sobraram as mesmas que criei
Desconheço os lugares desconhecidos
E alguns conhecidos
Só sei falar do trivial
Do capim que cresce nas praças
E das árvores anônimas das praças
E que dão sombra
Aos pássaros que não voltam mais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário